NAS AULAS DOS GUERREIROS A GRANDE ESTRELA É O FREVO!

Veja algumas imagens e tire suas próprias conclusões.

UNIÃO ENTRE PASSISTAS, É POSSÍVEL?

OPINIÃO. Fala-se muito da necessidade de ver um dia a tão esperada união entre os passistas de frevo.

A FORÇA DA CAMISA AZUL

Nas aulas do Projeto Frevo na Praça, já foi possível observar que os professores dos Guerreiros do Passo, utilizam nos seus encontros semanais no bairro do Hipódromo...

MAX LEVAY REGISTRA OS GUERREIROS DO PASSO

O pernambucano Max Levay, profissional de reconhecido talento da arte da fotografia, fez um bonito registro dos Guerreiros do Passo no último mês de março. O artista produziu...

FOCO NO APRENDIZADO

Hoje em dia a busca por um melhor condicionamento na arte desenvolvida pelos famosos passistas de frevo, tem levado alguns praticantes a sair por ai pulando de aula em aula...

News - Guerreiros pretendem retornar às atividades abertas ao público ainda este ano/ Este site vai entrar em manutenção.

Integrante dos Guerreiros do Passo recebe frevo

Lucélia recebe partitura de Geraldo Silva
acompanhado por Fernando Zacaria
Neste último sábado, dia 30 de outubro, a integrante dos Guerreiros do Passo Lucélia Albuquerque recebeu das mãos do compositor Geraldo Silva, em encontro na Praça do Hipódromo, a partitura do frevo de rua feito em sua homenagem.
Chamado de Dona Lucélia, este frevo é um tributo do compositor à personagem que Lucélia vem desenvolvendo há alguns anos com o grupo de dança Guerreiros do Passo, em seu conhecido experimento intitulado O Frevo. A personagem que esta dançarina representa é uma típica foliã de rua, figura caracterizada das primeiras décadas do século XX. A atuação de Lucélia tem grande repercussão nas apresentações do grupo, e a forma perfeita como ela representa a personagem, é o segredo do seu sucesso. O jornal O PASSO já havia noticiado esta informação, mencionado-a em 01 de setembro deste ano (data da publicação).
O autor do frevo, Geraldo Silva, presidente do Clube Os INOCENTES do bairro da Mustardinha, é um compositor da atual safra de bons compositores carnavalescos do Recife, com inúmeros frevos já gravados em CD. Os arranjos de Dona Lucélia são do competente e admirável Edson Cunha.

A partir de agora, o frevo de Lucélia se integrará ao acervo da Troça Carnavalesca Mista O Indecente, agremiação que já mantém um frevo de rua do mesmo autor chamado INDECENTE. Este frevo foi gravado em CD pela Orquestra do Maestro Mendes em 2009.

A homenagem a esta dançarina promete não parar por ai. Dona Lucélia tem tudo para ser gravado em disco, e o Maestro Oséas, de Olinda, irá receber a partitura nos próximos dias, podendo ser ensaiado e executado nas ruas pelo carnaval.

Lucélia na apresentação dos Guerreiros do Passo na Praça do Diário
29/10/2009 - 14º Festival Internacional de Dança do Recife

Matéria publicada no Jornal do Commercio






Por José Teles
Coitada da música carnavalesca
Publicado em 03.11.2010

Participei, com Alex Mono, Carlos Fernando, maestro Zé Gomes e Renato Phaelante, da comissão julgadora, do concurso de Música Carnavalesca, promovido pela Fundação de Cultura, da PCR. Durante três dias, ouvimos quase trezentas composições.
Todos os membros da comissão concordaram que é necessário atrair novos compositores, gente que vem fazendo música contemporânea, para o concurso, não apenas para oxigenar o repertório carnavalesco como também para tentar dar um upgrade na qualidade. O que se ouviu nesta trinca de dias foi muita composição de baixa qualidade, obviedades e clichês sem ter fim. O pessoal precisa ter em mente que um maracatu-canção não tem que ter sempre “Zumbi” e “Luanda” na letra, nem caboclinho índio e termos em língua indígena. Os frevos de rua tiveram um nível razoável. Os frevos de bloco, embora não tenham primado pela inspiração, foram imensamente superior aos frevos-canção. Estes, sim, um desastre. Poucos passaram pelo crivo da comissão. Não passariam pelo crivo de qualquer comissão.
Outro problema, e este para se resolver mais adiante, é como divulgar as músicas vencedoras, que vão estar no CD, que a fundação lança todo ano e ninguém ouve. Com raríssimas exceções, as emissoras locais continuam tocando discos lançados pela Rosenblit há 60 anos.

Esta reportagem foi enviada ao e-mail dos Guerreiros do Passo por Humberto Maia.