Encerramos mais um ciclo de atividades com a
dança do frevo neste sábado (16/12). Mesmo com dificuldades, o ano foi
produtivo e de muitas realizações e conquistas para o grupo. Agradecemos à todos que
estiveram conosco nessa jornada árdua, porém, não menos prazerosa, e dizer
ainda que vamos enfrentar um 2018 como sempre enfrentamos os anteriores: com
garra, amor, dedicação e resistência. Sigamos... Evoé!!
NAS AULAS DOS GUERREIROS A GRANDE ESTRELA É O FREVO!
Veja algumas imagens e tire suas próprias conclusões.
UNIÃO ENTRE PASSISTAS, É POSSÍVEL?
OPINIÃO. Fala-se muito da necessidade de ver um dia a tão esperada união entre os passistas de frevo.
A FORÇA DA CAMISA AZUL
Nas aulas do Projeto Frevo na Praça, já foi possível observar que os professores dos Guerreiros do Passo, utilizam nos seus encontros semanais no bairro do Hipódromo...
MAX LEVAY REGISTRA OS GUERREIROS DO PASSO
O pernambucano Max Levay, profissional de reconhecido talento da arte da fotografia, fez um bonito registro dos Guerreiros do Passo no último mês de março. O artista produziu...
FOCO NO APRENDIZADO
Hoje em dia a busca por um melhor condicionamento na arte desenvolvida pelos famosos passistas de frevo, tem levado alguns praticantes a sair por ai pulando de aula em aula...
Grupo Guerreiros do Passo recebe troféu Gigante Cultural
Uma
noite emocionante dedicada a homenagear artistas e personalidades que fazem o
carnaval pernambucano.
O Clube de Alegoria e Crítica Homem da Meia-Noite realizou na noite
dessa última quinta-feira (14/12), a entrega do troféu Gigante Cultural. Premiação
prestada a artistas e instituições que têm entre suas atribuições, a forte
ligação com os valores sociais e culturais da nossa terra. O evento de entrega do troféu
aconteceu no auditório do Colégio São Bento em Olinda, e contou com a presença
de diversas personalidades do meio artístico e da imprensa. Os Guerreiros do
Passo tiveram a honra de ser um dos homenageados da noite, e os passistas puderam
sentir mais uma vez a admiração do público por toda a sua atuação com a dança
do frevo. O grupo foi euforicamente aplaudido pela sua exibição, e todos
ficaram extasiados pela comovente apresentação de um trecho do espetáculo O Frevo, trabalho que remonta aspectos
tradicionais do ritmo.
Os Guerreiros a partir
de agora passam a fazer parte da história do Homem da Meia-Noite que no próximo
carnaval completará 86 anos de muita tradição. Lembrando que em 2018, os
Guerreiros farão parte do desfile do calunga e levará toda a sua arte para
carnaval olindense. Agradecemos aos que fazem o Homem da Meia-Noite,
especialmente ao seu presidente Luiz Adolpho e toda a sua diretoria.
OBRIGADO! Evoé!
Guerreiros do Passo será uma das atrações do carnaval 2018 do Homem da Meia-Noite
A participação do grupo foi anunciada na manhã
dessa quinta-feira (26/10) na coletiva de imprensa realizada na sede do Clube
Olindense.
Os
Guerreiros do Passo continuam fazendo história na dança do frevo, e nos seus
quase 13 anos de fundação recebeu a honrosa missão de fazer parte do desfile oficial
do Clube de Alegoria e Crítica Homem da
Meia-Noite no carnaval que se aproxima. O anúncio da participação do grupo
foi feito na manhã dessa quinta-feira, 26 de OUTUBRO, na coletiva de imprensa
realizada na sede da agremiação na cidade histórica de Olinda. Toda a diretoria
do Homem da Meia-Noite e o seu presidente Luiz Adolpho salientou a importância
do convite feito aos Guerreiros, e do compromisso do Clube em valorizar as
instituições relevantes do frevo pernambucano.
Mestres do frevo com curso supletivo
OPINIÃO
Nunca devemos esmorecer na defesa daquilo que acreditamos e nem deixar que "interesses menores" desvirtuem os propósitos éticos e basilares da nossa atuação na cultura popular. Fundamentado nisso, vez ou outra volto a compartilhar um texto de minha autoria que versa sobre a intenção de alguns visionários do passo em querer transformar superficialmente meros instrutores de dança em “mestres” do frevo. Já menciono este assunto nas redes sociais há mais de cinco anos, e o tema sempre volta à tona pela intercedência dos seus maiores interessados.
Nunca devemos esmorecer na defesa daquilo que acreditamos e nem deixar que "interesses menores" desvirtuem os propósitos éticos e basilares da nossa atuação na cultura popular. Fundamentado nisso, vez ou outra volto a compartilhar um texto de minha autoria que versa sobre a intenção de alguns visionários do passo em querer transformar superficialmente meros instrutores de dança em “mestres” do frevo. Já menciono este assunto nas redes sociais há mais de cinco anos, e o tema sempre volta à tona pela intercedência dos seus maiores interessados.
Quem
de fato pode ser chamado atualmente de "mestre" na cultura popular? Qual
o grau de representatividade que deve conter essa expressão nos dias de hoje? Claro,
hoje em dia, o negócio está tão banal que podemos apelidar qualquer pessoa de
qualquer coisa e até daquilo que ela não é. Muita gente acredita e entra na
onda.
Quem
tem a estrutura profissional e merecedora para carregar tal denominação? Os
professores de oficinas de dança? Os que têm mais 40 anos de idade? Os que dão
aulas há mais de 10 anos nos seus grupos? Ou aqueles que por algum tempo
subiram e desceram as ladeiras nos carnavais de Olinda e Recife? Mestre, só por
isso?
Se a
maestria for concedida a indivíduos de qualidades tão genéricas, não teríamos apenas
um mestre em cada esquina, como relato no artigo citado anteriormente (e que está disponível aqui), mas, dezenas, centenas
e até milhares. Na prática, qual grande contribuição será proporcionada ao
frevo com este ato? Quem vai ganhar com isso? Ah, já sei, o negócio é ganhar, e
que se dane o frevo.
Desconfio
do que está por trás dessa bobagem. Na verdade, muita vaidade está em jogo. Ou
quem sabe ainda, a intenção seja a de melhorar o currículo, possibilitando uma
guinada nas finanças, ou até mesmo, de tornar-se uma
celebridade entre os seus colegas.
Só
falta agora criar o Curso Supletivo de Mestres do Frevo. Uma graduação que pode
ser oferecida em tempo recorde e com pouca ou nenhuma experiencia no ramo. Vão ser
fabricados mestres em grande escala como robôs montados numa indústria. O procedimento
pode encurtar o caminho para ajudar a alcançar a tão sonhada visibilidade artística.
E observem
que existem pessoas ambiciosas que até se aproveitam para obter status de importância apenas participando
de algumas oficinas de dança, imagine agora com o CURSO SUPLETIVO DE
MESTRES. Seria uma grande oportunidade pra eles.
Suspeito
daqueles que forjam seus nomes em meio a tanta insignificância e carência cultural.
E isso, muitas vezes, se aproveitando da opinião frágil e completamente ausente de uma comunidade
artística indiferente às intenções de "inovadores" interesseiros.
E por
favor, sem essa de promessa de benefícios para os passistas e da conquista de
mais espaço profissional para a classe. Puro engodo.
A
observância para referendar um verdadeiro mestre da cultura popular deveria ser
pautada pela trajetória de resistência e luta em favor do passo, com atuações e pensamentos voltados especialmente para a
valorização do ritmo, e não por interesses pessoais. Tendo o aspirante ao
título, uma atuação marcada notadamente pelo talento inquestionável e pelas ações
significativas na formação de passistas, discípulos, multiplicadores, na
criação de técnicas, metodologias, na influência de outros profissionais e do estímulo
na formação de grupos, escolas e projetos de dança durante uma vida inteira.
Alguém
pode dizer: "Ahh deixa isso pra lá, dá muito trabalho fazer todas essas
coisas. Hoje não é como antigamente, estamos na era digital e das celebridades
vazias e instantâneas. É preciso acelerar esse processo porque o mundo está
girando cada vez mais rápido e necessitamos nos destacar diante dos nossos iguais.
”
Talvez
alguém possa dizer ainda: “Vamos fazer o seguinte, já que enfrentamos a
relutância de alguns bobões de plantão, começaremos a chamar os nossos colegas
de "mestres", e eles, retribuirão chamando-nos igualmente como tal.
Com isso, veremos que em pouco tempo o povo vai acabar aceitando os novos
mestres pela desesperada insistência. Quem sabe os nossos amigos da imprensa, possam
também, começar a propagar a transloucada metamorfose cultural, publicando
reportagens sobre o curso de SUPLETIVO DE MESTRES. Aí estaremos feitos e
consagrados. E aqueles que ficaram reclamando e metendo o pau, vão permanecer
nas suas vidinhas sem graça e sem sal, defendendo o passado, sem dinheiro, e
exaltando apenas um Mestre maior. Enquanto isso, vamos nos beneficiar extraindo
o máximo possível do título, passando por cima daqueles que não tiveram o
direito da “merecida homenagem”, e cobrando um cachê mais alto pelas aulas,
oficinas e apresentações. “Me diga quem vai duvidar da gente? Quem, hoje, ao se
iniciar no passo sabe ou tem
interesse de saber quem é, ou não, um mestre do frevo? Todo professor é um
mestre certo? ” Errado!
Que
prejuízo terão as legitimas representações icônicas da cultura tradicional com
esse ato de nivelar por baixo o valor dos mestres populares? E volto a
salientar, isso tudo acontece em detrimento àquilo que alguns mais desejam: notoriedade
e dinheiro.
Eles podem
até dizer também: “Somos artistas consagrados! Ministramos aulas há anos na
cidade e quem é doido de contestar?! ” Quem é fulano ou ciclano para propor o
contrário e querer mandar no carnaval de Pernambuco? ”
Cabe a
mim questionar... E a história do frevo? A ética profissional? A identidade
cultural? O Legado dos verdadeiros mestres? A Memória do povo? Tudo isso será
jogado no lixo?
“Ahhh
meu bem, isso é coisa ultrapassada.... De agora em diante seremos lembrados para
a eternidade como os autênticos propagadores da modernidade do frevo, enquanto
os defensores do passado, serão taxados como os eternos chatos e contestadores
da história do ritmo. ”
Pois bem, sugiro a leitura atenta do texto “Um mestre em cada esquina” e proponho que continuemos o debate mesmo discordando do autor. Porém, não podemos aceitar a implantação de tamanha sandice e nem vamos deixar o assunto esmorecer. A luta só está começando...
Festa histórica de Aniversário dos Guerreiros do Passo
Festa de comemoração dos 12 anos de Nascimento do grupo teve a participação ilustre do calunga Homem da Meia-Noite e da Banda da Polícia Militar de Pernambuco
Ainda estamos maravilhados pela extraordinária e inesquecível comemoração de aniversário dos Guerreiros do Passo. A tarde de festa foi marcada pela visita de duas instituições gloriosas da cultura do estado. Uma ocasião histórica que vai ficar eternamente guardada na memória do grupo e certamente na história do frevo. Os 12 anos de Nascimento dos Guerreiros foi a maior concentração de vibração positiva que um grupo popular pôde desfrutar na sua data maior. A Praça do Hipódromo estava repleta de foliões e passistas que encheram de cor e alegria um espaço que a partir de agora se tornou definitivamente um ambiente consagrado do frevo no Recife.
Ainda estamos maravilhados pela extraordinária e inesquecível comemoração de aniversário dos Guerreiros do Passo. A tarde de festa foi marcada pela visita de duas instituições gloriosas da cultura do estado. Uma ocasião histórica que vai ficar eternamente guardada na memória do grupo e certamente na história do frevo. Os 12 anos de Nascimento dos Guerreiros foi a maior concentração de vibração positiva que um grupo popular pôde desfrutar na sua data maior. A Praça do Hipódromo estava repleta de foliões e passistas que encheram de cor e alegria um espaço que a partir de agora se tornou definitivamente um ambiente consagrado do frevo no Recife.
A
festa foi mágica e notabilizada sobretudo pelo acontecimento da vinda ao local
do evento, do maior personagem do carnaval de Pernambuco: o HOMEM DA
MEIA-NOITE. A figura simbólica mais importante da cultural do estado,
estava ali, pertinho da gente, vindo de Olinda para visitar o nosso grupo.
Foi difícil
segurar a emoção quando percebíamos o calunga se aproximando da praça. As pernas
e os nervos estavam abalados pelo regozijo do momento.
Não hesitamos
em afirmar que este acontecimento foi um marco para todos nós. Aproveito para
compartilhar aqui um comentário extraído da internet do grande amigo Sérgio
Gusmmão, ao afirmar de forma carinhosa o seguinte:
“A presença do Homem da Meia Noite ontem
na festa de aniversário consagra de maneira inquestionável e absoluta a
importância do GUERREIROS DO PASSO para a preservação do passo como expressão
da maior importância para o carnaval de Pernambuco. ”
Agradecemos
a bondade e as palavras do nosso amigo Sérgio, mas dizemos que estamos distantes
desse propósito, apesar de entender que já conquistamos em pouco tempo de vida diversas realizações para um grupo popular. Digo que a nossa atuação se
restringe unicamente em exaltar o frevo e a memória cultural do Mestre
Nascimento do Passo, e faremos todo o esforço possível para nos manter firme
nesse propósito. Nunca duvide daqueles que fazem seu trabalho por amor e dão sentido a vida através
da arte.
Tivemos
a honra de receber conjuntamente com o calunga, o seu presidente Luiz Adolpho, e
demais membros da sua diretoria. Aproveito para exaltar Luiz Adolpho pelo gesto
delicado e afetuoso em oportunizar tamanha felicidade para os Guerreiros, e dizer
que de agora em diante, seremos não apenas seus admiradores, mas, seus fiéis e eternos
amigos. Os agradecimentos também à todos que fazem o Clube de Alegoria e
Crítica Homem da Meia-Noite.
A
Banda da Polícia Militar de Pernambuco também se fez presente no aniversário
dos Guerreiros do Passo e presenteou à todos com sua imponente força musical. Uma
atração especialíssima que transformou o momento de comemoração numa verdadeira
solenidade em nome do frevo e do passo.
Foi um
orgulho imenso estar ladeado de músicos admiráveis que compõem a Banda, e que
são, sem sombras de dúvidas, patrimônio do povo pernambucano. Aliás, tivemos
a honra de recebê-los pela segunda oportunidade consecutiva, encantando o
público e proporcionando ainda mais brilho a ocasião. Isso tudo vem provar que
trabalhar sério e de forma honesta traz frutos e nos aproxima de instituições de
valor inestimável para a cultura do estado. Obrigado a Banda da Polícia Militar
por acreditar no nosso trabalho e nos fazer eternamente gratos pela bela e
importante parceria. Estendemos nossos agradecimentos especiais ao Guerreiro,
passista e amigo Ten. Jamerson Júnior pelo seu esforço e dedicação ao
proporcionar a vinda da Banda e o que foi necessário para a realização da tarde
de comemoração do grupo. Nossos agradecimentos igualmente ao Coronel Jonas
Félix Barbosa, ao Major Dileon, ao regente da banda Subtenente Gleibson de
Souza e ao Comando Geral da Polícia Militar de Pernambuco. Foi uma tarde
inesquecível.... Obrigado em nome de todos os Guerreiros do Passo.
Nossos
agradecimentos especiais aos professores que são fundamentais para a existência
dos Guerreiros, e que se mantêm firmes como bravos defensores dos ideais do
grupo. Obrigado a Lucélia Albuquerque; a Laércio Olimpio; Ricardo Napoleão e
Valdemiro Neto. Sem vocês não há carnaval... Agradecemos ainda aos amigos que proporcionaram
o apoio fundamental na realização da festa: Adelazir Nogueira, Cristina Régis,
Maria Cristina, Rinaldo Almeida, Daniele Costa, Maria José e seu esposo Luiz; a
José Augusto (Guto), e Felipe Cabral. Agradecemos igualmente aos amigos que vêm
ajudando e dando suas contribuições voluntárias para auxiliar nas despesas do
grupo: Camila Vieira Marinho, Marcus Soares, William Silva, Priscila, Alcântara Teixeira, Fabiny
Melo, Socorro Tonouss, Antônia Nery, Rosinete Barbosa, Caio Mário José Sales, Dilma do Passo, Soraia Souza, Tereza Sales, Lis
Lino e Lucas Cabral. Obrigado gente. Todos vocês estão com seus nomes gravados na história dos Guerreiros do Passo. Em 2018 tem mais... Evoé!