Um fenômeno que começa a tomar a
mídia de maneira avassaladora. E é apenas o começo. A coisa vai dominar o país,
pode acreditar. Talvez um desdobramento urbano daquilo que deveríamos ter
cuidado aqui. Ficamos presos aos discursos dos pseudos defensores do frevo que
não fizeram absolutamente nada a favor da dança e da música, e o povo deliberou
como soube. A matéria diz que 900 mil reais foram movimentados nas disputas, e AQUI, a terra de nascimento do Frevo, É PAGA UMA MISÉRIA aos campeões do Concurso de Passistas. Mesmo com a moda da expressão Salvaguarda do Frevo, ficou provado que nesses anos todos não salvamos e nem guardamos porcaria nenhuma.
Não sou contra ao passinho
e nem desaprovo, inclusive acho bastante interessante, como também os diversos
movimentos realizados e a habilidade dos seus executores. Gostaria que isso acontecesse
aqui, fosse uma criação daqui, pertencesse aos nossos dançarinos. Que eles
tivessem a mesma criatividade ao invés de conversas bobas de limpeza de passos,
de querer inserir movimentos do balé clássico na dança, e mais recentemente, estimulassem
a disputa besta de Peitação do Frevo. Mais uma vez seremos engolidos pelo que
vem de fora, mas com uma diferença, por uma aberração cultural daquilo que não
cuidamos.
Eduardo Araújo
Tamanha a ausência da valorização de nosso ritmo pernambucano que eu não iria me espantar se ouvisse no próximo carnaval as orquestras de frevo tocarem funk!!!
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